Com as novas tecnologias, tenho a certeza que ia ser um sucesso!
Por isso, decidi pôr eu mesma mãos à obra e fazer a minha versão. Não tendo meios técnicos para o fazer e ainda não conseguindo falar, não consegui explicar a ninguém a minha ideia.
Por isso, fiz como a Alice, do original, e fiz o filme... na minha cabeça...
Aproveitei o facto de se terem juntado quase todos para celebrar o meu 1º aniversário (em Agosto), e, mentalmente, fiz... A FESTA DO CHÁ!
Aqui vai:
"Apesar de ser um dia quente de Verão e estarmos em período de férias escolares, a minha familia decidiu dar-me uma aula de história (não foi bem assim, mas sabem como os adultos costumam pôr-se a contar histórias antigas quando se juntam...).
Aquilo estava a dar-me uma seca tremenda. Abstraí-me e começei a pensar...
Abstraída nestes pensamentos, dei por mim a andar pelo meio das flores.
(devo esclarecer que nesta minha versão a Alice não vai sozinha para o País das Maravilhas - leva os seus amigos).
Continuando: longe vão os tempos em que as pessoas tinham que percorrer os campos de flores a pé. Hoje, vamos de mota:
Fomos dar a um sítio muito estranho. Os objectos falavam e eram de tamanhos anormais.
Uma fechadura virou-se para mim e disse que se quisesse passar atrás dela tinha que beber um pouco dum conteúdo dum frasco que de repente ali apareceu.
O frasco tinha uma etiqueta que dizia "BEBE-ME".
Antes que eu tivesse tempo de fazer alguma coisa, alguns dos meus amigos puseram-se mesmo a beber. Alguns deles dizem que também comeram (cof, cof...)
Fomos ter a um sítio onde estavam uns animais a cantar e a dançar.
Nisto, passa por eles o cão preto, a gritar "estou atrasado, muito atrasado, é tarde, é tarde..."
Corremos atrás do cão e fomos dar a um bosque.
Foi então que nos apareceu uma dupla divertidíssima:
Muito divertidos. Cantavam, dançavam e ainda me deram uma lição de lógica.
Uma lógica muito estranha. Contaram-me uma história sobre uma morsa, um cozinheiro e umas ostras.
Aliás, passados alguns meses sobre esta cena, continuo a achar que o que estes dois me dizem não tem muita lógica... Mas adiante.
Deixámo-los a falar sozinhos (no fundo, já estão habituados) e pusemo-nos a andar pelo bosque. Acabámos por ir ter ao pé de uma casa muito bonita. Era a casa do cão veloz!
O cão apareceu e disse-me: "Mariana, vai lá dentro e traz-me as luvas!". Confusa e surpreendida, obedeci. Já lá dentro, vi uma bolacha que tinha escrito "COME-ME". Foi o que fiz.
Má escolha. Fiquei enorme e dei cabo da casa do pobre cão. Tive que comer outra bolachinha para voltar ao meu tamanho normal.
Entretanto, o veloz cão saía dali a dizer "estou atrasado, estou atrasado!"
Lá fomos nós outra vez a correr atrás do cão. Desta feita, fomos dar a um jardim encantado, onde as flores falavam. De repente, ouço uma criatura a chamar "ALICE!"
A criatura era uma lagarta que fumava cachimbo
A Lagarta era muito mal educada e seguimos o nosso caminho. Fomos dar a um sítio com muitas placas confusas para todo o lado. No alto duma árvore apareceu o Gato- que- ri
O gato só falava por enigmas e não ajudou nadinha. Mas mandou-me ir ter com o Chapeleiro Louco
O Chapeleiro Louco estava com a Lebre Maluca
A Lebre Maluca e o Chapeleiro Louco estavam a fazer uma "festa do chá". Ele dizia que era uma festa de desaniversário. Lembrei-me que, curiosamente, era o meu aniversário.
Aproveitámos todos e desbrindámos à minha saúde
Mas deparei-me com um cão que tinha uma vassoura no lugar da cabeça e que ia varrendo as pegadas que eu tinha deixado.
O gato que ri acabou por me indicar um caminho. Ia dar ao Palácio da Rainha! A Rainha de Copas.
Naquele Palácio, eu sentia-me (sentei-me?) uma verdadeira Princesa
O Francisco, trincava tudo o que mexia
Foi o que sucedeu. Irritou-se e mandou-nos cortar a cabeça!
Felizmente, lembrei-me que ainda tinhamos um bocado de bolo mágico
Olhei para trás e vinham a perseguir-nos. A Rainha, o Chapeleiro Louco, a Lebre Maluca, a Morsa e o Carpinteiro...
Mas, de repente, começaram a desaparecer...
De repente, ouvi uma voz que dizia: "Alice, acabou a festa, vamos esvaziar o castelo e vamos para casa. Já dormiste muito, querida...."!